segunda-feira, 23 de maio de 2011

Entenda o contexto do festival


 Sinopse do Festival
Festival Folclórico de Parintins é o maior espetáculo de ópera a céu aberto da américa latina e o maior de folclore no mundo. Tem em sua história a batalha travada na arena pelas cores vermelha do Boi Garantido e azul do Boi Caprichoso, as apresentações de cada agremiação ocorrem sempre nas três noites do último final de semana de junho no Bumbódromo.

Nos três dias de apresentação, tanto Garantido como Caprichoso contam uma história. Há narração. O público ouve e participa ativamente. Cada Boi tem até duas horas e meia por noite para se apresentar, cada apresentação exalta além dos elementos folclóricos do Auto do Boi, a cultura, história e a riqueza amazônica, sua diversidade étnica e a divulgação do conceito da preservação ambiental por meio do uso sustentável dos seus recursos e biodiversidade. Para retratar tantos aspectos, os compositores de cada bumbá preparam anualmente até 20 toadas, os suportes musicais das encenações na arena do bumbódromo, compostas sobre temas pré-estabelecidos pelas respectivas comissões de arte, uma explosão de cultura que acontece desde 1965.

Desde 2OO8 o Festival vem sendo transmitido pela rede Bandeirantes de comunicação para todo o Brasil e mais de 8O países pelo seu canal internacional.



Como surgiu Garantido e Caprichoso
♥ GARANTIDO
Boi Garantido foi criado por Lindolfo Monteverde, nascido em Parintins em 1902, Lindolfo cresceu admirando os folguedos que havia na cidade, em 1913, aos 11 anos, decidiu criar seu próprio Boizinho de Curuatá com o qual brincava com crianças de sua idade, que até hoje é muito comum no Norte e Nordeste do Brasil. Em 1920, devido a uma grave doença, fez uma promessa a São João Batista: se ficasse curado, iria realizar anualmente uma ladainha e uma festa de Boi em sua homenagem. Lindolfo foi atendido em seu pedido e cumpriu sua promessa e ainda batizou seu filho mais velho de João Batista Monteverde, em homenagem ao Santo. A partir daí, todos os anos os torcedores do Boi se reúnem na noite de 24 de junho para rezar a ladainha e festejar São João Batista e, em seguida, saem pelas ruas da cidade, dançando em frente às casas que tiverem fogueiras acesas.

★ CAPRICHOSO
A história oficial do Boi Caprichoso afirma que o bumbá foi fundado em 1913 pelos irmãos Raimundo Cid, Pedro Cid e Félix Cid. Os três teriam migrado do município de Crato, no Ceará, passando pelos estados do Maranhão e Pará, até chegarem à ilha, onde fizeram uma promessa a São João Batista para obterem prosperidade no novo município. Isso foi motivado pelas influências recebidas pelos Cid durante a trajetória até a ilha, quando puderam conhecer vários folguedos juninos por onde passaram. Duas manifestações folclóricas chamaram a atenção: o Bumba-Meu-Boi maranhense, e a Marujada paraense. O Boi Caprichoso assimilou elementos desses dois folguedos, o boi adotou como cores oficiais o azul e o branco, usadas nos trajes dos marujos, e denominou seu grupo de batuqueiros, responsáveis pelo ritmo de Marujada de Guerra


 ♥ Bumbódromo
Inaugurado em 1988, o Centro Cultural e Esportivo Amazonino Mendes divide Parintins ao meio, marcando o limite dos currais de Garantido e Caprichoso.
Com capacidade para aproximadamente 4O mil espectadores, uma espécie de estádio em forma de cabeça de boi estilizada, o Bumbódromo é considerado a maior obra cultural e desportiva do Estado do Amazonas. Durante a festa apenas 5% dos ingressos são vendidos, os outros 95% são gratuitos para os espectadores do festival, um grande exemplo de festa que apesar de crescer ano a ano, não deixa de ser para o povo. Seja vermelho ou azul, se você chegar cedo conseguirá pegar um lugar melhor na arquibancada. Caso não consiga entrar, seguramente você acompanhará a festa através de um dos cinco telões colocados na face externa do bumbódromo.


 ♥ A autenticidade de Parintins
Festival x Carnaval
Para entender este ítem vamos estabelecer um olhar antropológico, onde o observador (aqui no caso, você internauta) precisa se distanciar dos próprios referenciais culturais e valores estabelecidos para ampliar sua percepção sobre outra cultura, evitando assim julgamentos comparativos incorretos.

Para quem não conhece o conceito, tente entendê-lo por meio de um exemplo clássico. Algumas etnias indígenas costumam cremar seus mortos para misturarem suas cinzas ao mingau de banana, para enfim, comê-las. Essa cara feia que você acabou de fazer, deve-se ao fato de entendermos desde criança que, como cristãos, devemos enterrar os mortos e não degustá-los, mas se superarmos os nossos referenciais cristãos para pelo menos procurar saber porque estas etnias têm este hábito, podemos encontrar no relato de um dos seus membros algo como, “queremos guardar a lembrança, a força e a sabedoria de nossos entes queridos dentro de nós”. Você pode até não querer provar, mas vai entender melhor o significado do ritual além de perceber que, o inimaginável para eles, seria deixar pessoas queridas apodrecendo sob a terra para um banquete de vermes. Bem-vindo ao exercício do olhar antropológico.

Este mega-argumento introdutório serve de suporte para derrubarmos uma comparação comum, feita pela imprensa brasileira, que aborrece qualquer amazonense que já esteve em Parintins: afinal, para nós o Festival dos bumbás não tem nada a ver com o Carnaval do Rio de Janeiro, a não ser pela ótica das manifestações folclóricas que viraram espetáculo, mas tudo acaba por aí. O boi-bumbá parintinense é derivado do bumba-meu-boi do Maranhão e tem no princípio das encenações sua principal característica, uma apresentação em forma de ópera, uma obra teatral encenada em um palco de arena, ao contrário da apresentação linear em forma de desfiles das escolas de samba, que iniciam no começo do sambódromo para terminar na apoteose.

Sem entrar no inexistente mérito de qual é melhor ou pior, tanto o Carnaval carioca quanto o folclore parintinense são manifestações culturais independentes, grandiosas e espetaculares que há alguns anos passaram a dialogar, seja no contingente de artistas da Ilha contratados por escolas de samba cariocas, extraindo de sua autenticidade criativa reconhecidas inovações alegóricas, assim como o conhecimento que estes caboclos trazem da apoteose do samba para o bumbódromo. Felizmente, de Norte a Sul, a beleza destes extremos da magnitude cultural da marca Brasil, agora se enriquecem.


 Entendendo cada apresentação
O Apresentador entra para o delírio da galera do respectivo boi-bumbá, este é o ato que marca o início da apresentação, sendo assim o primeiro item individual em julgamento, ele é o grande mestre de cerimônia responsável por levantar o público, como um guia, chama a atenção dos jurados para elementos relevantes do espetáculo.

Ao chamado do Apresentador, os ritmistas do boi - Marujada de Guerra no Caprichoso ou Batucada no Garantido - também entram e se posicionam, a fantasia que caracteriza seus 350 componentes tem seu significado explicado para jurados e espectadores até o momento em que é chamado o Levantador de Toadas, novo delírio nas arquibancadas para receber aquele cuja voz vai conduzir o lirismo das músicas programadas para as três noites de apresentação. O Apresentador sempre se expressa com forte apelo emocional aumentando ainda mais a ansiedade de sua torcida, com nova explicação sobre os temas gerais que serão desenvolvidos pelo bumbá naquela noite, encerram-se os preparativos, a festa vai começar.

Caprichoso e Garantido possuem contagens tradicionais, e é em tom solene que os Apresentadores as iniciam, “é uuuuuuuuuuuuuum...”, para que a galera complemente das arquibancadas, “...dooooois, trêêêêêês e jáááaaááá!”. Comparando com a imagem de uma dinamite, chegamos naquele momento em que o fogo do pavio encontra o explosivo. O início dos ritmistas é o ponto de partida de um delírio coletivo, como um gol em final de Copa, a galera grita e pula, o Apresentador vibra e fogos de artifício tomam o céu. Um coro das arquibancadas logo passa a acompanhar o Levantador de Toadas que irrompe o alarde com a primeira canção da noite.

Nas alegorias é que Parintins evidencia sua grandiosidade e justifica as altas cifras de investimentos que giram em torno de R$ 8 milhões de reais de cada bumbá. Por noite, cada bumbá é obrigado a apresentar ao menos quatro grandes cenários, construídos em módulos que se completam na arena formando palcos gigantes de até 25m de altura. Neles são realizadas cada uma das encenações de Celebração Folclórica, Ritual Indígena, Figura Típica Regional e Lenda Amazônica, todas previstas em regulamento como itens de competição.

Dependendo dos planos das comissões de arte, os módulos começam a ser posicionados logo depois da empolgação do início. A montagem do cenário acontece com a explicação do Apresentador apontando significados e detalhes até o início da dramatização. Como uma ópera monumental, pessoas caracterizadas dão vida ao cenário, e, no caso das encenações dos rituais indígenas, interagem com criaturas fantásticas e gigantes das alegorias que, em um dado momento, revelam movimentos e efeitos especiais cenográficos de acordo com a sequência lógica da história contada na letra da toada.

Como o melhor do espetáculo, os cenários alegóricos não são definitivos, eles se transformam com engenhosas surpresas mecânicas conforme o roteiro. Por exemplo, da paisagem tranquila de uma casa ribeirinha, uma cobra gigante pode aparecer rompendo o chão, afugentando caboclos e devorando pelo menos um caçador, caso o tema da encenação da Lenda Amazônica seja por exemplo a Cobra-Grande. Além desta, várias outra surpresas vão acontecendo sucessivamente, impressionando pela qualidade de movimentos e acabamento. Estes recursos também são utilizados para apresentação de alguns itens individuais, cujas aparições são precedidas de suspense e colocadas como centro das atenções pelo Apresentador. A galera que também é item de julgamento, participa ativamente de todo o espetáculo, reagindo a cada acontecimento com gritos, coreografias oníssonas ou empunhando os milhares de artefatos que são previamente distribuídos. O "clímax" nas arquibancadas está na chegada do protagonista do espetáculo, o boi, que, neste espírito das surpresas pode aparecer de qualquer lugar do bumbódromo ou das alegorias.

Cada segundo é valioso na arena, um piscar de olhos pode ser tempo suficiente para se perder algum detalhe. Ao final de cada encenação, é necessário um tempo para a retirada dos módulos dos cenários. Enquanto isso ocorre, o Apresentador concentra a atenção dos jurados e do público para a dança de itens individuais femininos como Cunhã-Poranga, Rainha do Folclore, Porta Estandarte e Sinhazinha da Fazenda, ou para o Amo do Boi, com seus versos de exaltação ao bumbá ou elaboradas provocações ao adversário.

Dentro deste contexto da arena sem a presença das alegorias, destaca-se a apresentação das tribos indígenas, cuja exuberância das fantasias estilizadas simbolizam a riqueza de cada etnia. Os brincantes parintinenses assim caracterizados, desenvolvem coreografias exaustivamente ensaiadas com um deslumbrante efeito visual de conjunto. Aliás, toda a celebração dos povos originários e formadores da cultura amazônica são feitas sempre sob o ponto de vista do oprimido. O índio tem a exaltação de seu modo de vida como autêntico, ao invés da idéia equivocada de sociedades em um suposto estágio evolutivo inferior (lembra do olhar?). O negro é lembrado pelas violências sofridas e contribuição cultural - como a própria existência do boi-bumbá na Amazônia - mas o branco, em seu papel, é sempre visto sob o estigma do invasor/repressor.

A apresentação do bumbá termina assim que a agremiação cumpre as quatro encenações previstas, além de todos os 20 itens de julgamento. Nas duas noites seguintes, acredite, nenhuma única pena se repete. É tudo novo e diferente, das indumentárias aos cenários.


 Curiosidades
Parintins é uma ilha que fica em torno de 360 km de distância em linha reta para Manaus, sem nenhum contato, literalmente no meio da selva amazônica, possui aproximadamente cem mil habitantes, esse número dobra durante o Festival.

Até 2004 o Festival era realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, por determinação de uma lei municipal, de 2005 em diante a data mudou para o ultimo final de semana.

O sorteio da ordem das apresentações é realizado na véspera do Festival.

O Boi Garantido é o maior vencedor do Festival com 26 títulos. O Caprichoso possui 18 vitórias. No ano 2000 houve um empate entre ambos.

São escolhidos nove jurados que devem ser, segundo regulamento, profissionais ou estudiosos ligados à música e ciências humanas com referencial teórico e trabalhos realizados nas manifestações folclóricas e culturais do país. Não podem ser da região Norte, à exceção do estado do Tocantins, e o mais curioso, utilizam obrigatoriamente caneta verde para o registro das notas - a rivalidade é tão extrema que a imparcialidade precisa estar aparente ao nível dos detalhes.

A primeira edição do Festival Folclórico a ser transmitido ao vivo foi em 1994, pela Rede Amazônica de Televisão afiliada da Rede Globo. Este contrato vigorou até 1999, no ano seguinte a transmissão passou a TV A Crítica, afiliada ao SBT que ficou responsável pela mesma até 2007. Desde a edição de 2008, a Rede Bandeirantes transmite para todo o Brasil os três dias do evento em alta definição.

Mas por que Boi-Bumbá?
Muitas pessoas se fazem essa pergunta, se estamos na Amazônia, por que a figura do boi? Em se trantando de um Festival Folclórico, não seria o caso de se homenagear a onça pintada ou o boto? A resposta vem de longe, mais precisamente do nordeste brasileiro. No auge do ciclo da borracha, muitos nordestinos, principalmente do Maranhão (onde o folclore do bumba-meu-boi é muito tradicional) vieram para os seringais da Amazônia em busca de prosperidade econômica e com essa forte migração, trouxeram consigo aspectos 'folclórico-culturais', o bumba-meu-boi veio junto e aqui se transformou em boi-bumbá, ganhando uma força inacreditável.

A lenda que deu origem ao Festival tem cinco personagens de extrema importância, um senhor de nome Francisco (chamado de 'Pai Francisco'), empregado da fazenda de um rico fazendeiro, o Amo do Boi (dono da fazenda), Catirina (chamada de Mãe Catirina) a esposa de Francisco, o próprio Boi e o Pajé. A lenda se dá início quando Catirina enquanto grávida sente desejo em comer língua de boi, e especificamente a do boi mais querido do Amo. Para satisfazer o desejo da esposa, o apaixonado (e louco) Francisco mata o boi de estimação do patrão, assim que descobre o feito, o Amo manda os vaqueiros (guardiões do boi e da fazenda) atrás de Francisco, que tenta fugir mas acaba capturado, um médico é chamado mas atesta a morte do boi, na tentativa de trazer o boi amado de volta, um padre (no contexto do Festival a figura do padre é substituida pelo Pajé que seria um padre na hierarquia indígena) é chamado para tentar ressucitá-lo, o Pajé realiza seus cantos, rezas e pajelanças e pra surpresa de todos o boi tão amado ressuscita. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados e uma grande festa é feita, festa tal que se transformou no grandioso Festival de Parintins, que todos os anos revive cada ato dessa lenda durante os 3 dias de festa.

Rivalidade
Um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, e usa apenas a palavra "contrário" quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o "contrário" se apresenta.

Divisão de território
O Bumbódromo é o marco que divide Parintins ao meio, à oeste fica o reduto do Boi Garantido e seus torcedores, à leste o reduto do Boi Caprichoso e seus torcedores, assim como os Currais (quadra de ensaios) e os QGs (quartéis-generais, as oficinas de confecção de alegorias e fantasias dos grupos).

Patrocinadores se rendem ao Festival
A rivalidade entre os torcedores dos bois é tanta que todos os patrocinadores do Festival tomam suas cores em vermelho e azul em toda a ilha, um exemplo é que em nenhum outro lugar do mundo você encontrará a logomarca da Coca-Cola em azul, outro exemplo seria da Bandeirantes, que durante a transmissão do Festival muda sua logomarca em azul ou vermelho de acordo com cada boi. Todos os outros parceiros do Festival também adotam as cores vermelha e azul, como Kaizer, Correios, Bradesco, Governo Federal entre outras marcas importantes.
O Festival conta com patrocinadores de peso, que investem realmente "pesado" para associar sua imagem ao festival. A Coca-cola em 2009, celebrou 15 anos de patrocínio e criou um video comemorativo que foi veiculado em todo o Brasil nas redes de televisão, o video é maravilhoso e representa um pouco do que é Parintins, fazendo um convite para que as pessoas participem da festa.


 ♥ Outras informações

Por ser uma ilha, os únicos meios de se chegar a Parintins são por barco/navio ou aviões de grande ou pequeno porte. Caso tenha tempo e disponibilidade, os mais antigos na festa recomendam a ida no final de semana anterior a Manaus onde além de conhecer a famosa metrópole da Amazônia, também acompanhar o último ensaio para o festival na capital. Ir para Parintins na segunda ou terça-feira de barco, conhecendo o lindo visual amazônico e divertindo-se em uma viagem agradável com outras pessoas que também vão em clima de festa à ilha brincar o boi-bumbá, assistir os últimos ensaios e acompanhar os preparativos da festa, além de participar da 'Festa dos Visitantes' que apresenta bandas locais de toada e atrações nacionais. Recomenda-se pesquisar sobre os barcos, o custo fica em volta de R$ 200.

Atualmente três companias aéreas fazem o translado para Parintins, são elas, GOL, TAM e TRIP, os preços variam de acordo com a localidade de saída.

Para assistir ao Festival o turista tem quatro opções, arquibancadas de galera (visão lateral) que são gratuitas, arquibancadas especiais (visão central) com valor aproximado de R$ 500 para as três noites, cadeiras numeradas (visão a nível de arena, varia de lateral a central) com custo aproximado de R$ 300 para as três noites. A empresa oficial responsável pela venda dos ingressos é a Tucunaré Turismo, de acordo com a própria empresa, os ingressos também podem ser aliados a pacotes turísticos, que dão direito à entrada no Bumbódromo, hospedagem, transporte na ilha, entre outras opções. Os preços são variados, entretanto o mais caro sai por R$ 2,7 mil por pessoa.

Para algumas informações audiovisuais, destacamos um video (abaixo) retirado do DVD Parintins 2003, da TV Acritica.




Textos
Diana Carvalho / Viajando Com Estilo
Erick Campos Castro / Jornalista
Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti / Professora UFRJ
Rubens de Barros Alves Junior / Jornalista
Yusseff Abrahim / O Ver Mundo

10 comentários:

  1. Muito bom o blog. Informações importantes para quem não conhece a festa. Só uma sugestão, como Garantido que sou, não gostei da foto do bumbódromo, pois a mesma valoriza a galera do contrário, então peço que mudem amesma. No google imagens, encontrei fotos melhores que essa aí. No mais, grande abraço a todos!

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    1. Edje, queria muito comprar um cocar índio do Garantido, se possivel branco e vermelho. Você pode me ajudar? Não estou conseguindo encontrar o caminho de acesso para fazer isso pela internet. Espero sua resposta. Obrigado.

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  2. Amigo,
    Irmão de coração...
    Se eu tentasse exprimir um centésimo do que sinto quando ouço falar de Parintins, do Festival, dos Bois (mais fantásticos do mundo), enfim...
    Desde 1995/6, com apenas 12 anos eu vi, pela primeira vez uma transmissão do Festival na tv. Para mim era tudo surreal... Passei a pesquisar, a assistir todos os anos (todas as três noites, sem perder um detalhe), hoje coleciono Cds e Dvds, uso o Festival como tema de aulas de sociologia sobre cultura nacional... Apresentações de dança com toadas dos bois.

    Hoje eu sonho com a hora em que eu colocarei meus pés nesse solo abençoado.

    Descobri o festival com 11/12 anos mas acho que já vivia aí sem saber...

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  3. Perfeita a explicação para entendermos esse momento único que só Parintis nos oferece. Comecei assistir pela Band,e fico arrepiada, meus olhos brilham e choram, porque é nossa cultura com raízes cristalinas. Farei de tudo para estar em 2012! Já estou pesquisando pousadas, passagem, ingresso para o festival. Se souber de alguma agência que realize este serviço , avise-nos. Os cariocas estão sedentos para prestigiar com muito orgulho Garantido e Caprichoso. Bjs! Helen Cristina -RJ

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  4. Gente, que coisa mais linda!

    O Carnaval do Rio de Janeiro que me perdoe, mas o Festival de Parintins rouba a cena completamente. É impressionante!

    Claro que são manifestações distintas, na verdade, são totalmente distintas (a discrepância é nítida), mas é esse estilo "ópera" que me agrada. Clássico, elegante, teatral. Além disso, sabem expor a beleza de uma maneira única e suave - muito embora marcante - , o que torna o espetáculo ainda mais lindo.


    Saudações pernambucanas!
    Recife-PE

    Beatriz

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  5. Ratificando: Cariocas não se sintam ofendidos com meu comentário, adoro carnaval, mas a minha opinião é só uma questão de gosto. Sem ofensas.

    Beatriz

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  6. Adorei as toadas. Ritmo quente, empolgante. Ritmo guerreiro. Sensacional.

    Beatriz

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  7. Eh Caprichoso! Embora o festival, na área "interna" e burocrática esteja um tanto equivocado, a festa e sua beleza continuam o mesmo! E um comemtário a parte, eu gostava mais do festival do ano de 2006 pra baixo, pois, pra quem nao sabe, o levantador do Contrário (Garanti...) era o David Assayag, e agr em 2010 ele passou a ser levantador do Caprichoso! :@
    eu ainda quero o Arlindo Júnior como levantador ou apresentador do boi Caprichoso! E mais, adoros a toadas! Sempre ouço-as no site oficial do Caprichoso http://www.boicaprichoso.com (somente toadas do Caprichoso) e as do Garan... Encontram-se no site do CanalGarantid... braços a tds.
    (Luz, Mistério e Magia 1999 - A Terra é Azul! (albúm 2000) 2000 - Delírio Azul 2002, Amazonas Ayakamaé - Amazonas terra do Folclore, Fonte de Vida 2004 - Boi Pipoca (Desafio ao Contrario) 2004 - Boi Carbona 2002 - Boi de Amar (medley 2005) 2005 - Estrela Azul 2007 - Tempo de Borboletas 2009 - Viva a Cultura Popular 2012 - Bicho-Homem e muitas outras!!
    Abraços..
    Eduardo Esteves - Parintins/Am

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  8. Assista também no YO TUBE o documentário chamado A verdadeira indentidade da igreja Mundial-apresentado por Diego Ribeiro onde ele mostra o esquema de falsos temunhos palo Waldemiro Santiago intulado como apóstolo,a venda de objetos de idolatria em troco de milagres e a loja de fábrica onde ele usa para vender objetos de idolatria que se dizem ungidos em troca de milagres para tal oferta para roubar o dinheiro do povo.
    Esse documentário desmascara Waldomiro Santigo o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus.vale apena assistir!!!

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